quarta-feira, 22 de maio de 2013

25 de abril de 2013

Por mais que seja sempre distante de nós,
Nas raras vezes que nos faz uma visita
Assola-nos, sobretudo quando a sós,
E despeja de todas a dor e a desdita.

Ao fazer-se rumar de presente a pretérito
Se perpetuará presente na memória
A carregar dos ensinamentos o mérito
Legados a nossa particular história.

Neste passamento que não passa, mas fica;
Que livra da vida pra liberdade alguma;
Que um imediato desalento fabrica;

No qual simplesmente apenas não se é mais,
Será sua existência da alegria a suma
Pois que bem sempre fez. Que você reste em paz.

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