terça-feira, 30 de outubro de 2012

Notícias do Livro de Um Desconhecido, concurso literário, Portugal e Mauá


Como nem tudo são flores, tenho de lhes dar uma má notícia. Estive incomunicável na semana passada - sequer dispunha de telefone, quanto mais internet - a desfrutar a Natureza. Sexta-feira, ao retornar, ainda no ônibus conferia meus e-mails e descobri que para o Livro de Um Desconhecido sair antes do Natal deste ano, eu precisaria enviar o trabalho final até o dia 25 de outubro. Era já 26.

No entanto, apesar de não poder aproveitar o espírito do consumo que caracteriza a grande data do cristianismo, terei mais tempo para os pequenos e quase intermináveis ajustes finais. Se não fosse pela falta de paciência, não fosse pelo desarrazoado e autoritário “Basta!”, creio que seria impossível terminar qualquer trabalho.

A tentar me convencer sobre os pontos positivos do atraso, cheguei em casa e vi um grande envolope passado por debaixo da porta. Notei que aqueles números do envelope eram estranhos: um CEP de sete dígitos e um número de telefone que começava com “256”…

Havia sido enviado pela Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, de Oliveira de Azeméis, em Portugal. Tratava-se de um convite para a Cerimônia de Entrega de Prêmios do XIII Concurso de Poesia Agostinho Gomes, lá em terras lusitantas. Não que eu houvesse ganhado algo, mas era convidado a estar presente.

Mas, nesse Yin-Yang, o evento ocorrera no dia 26 de outubro mesmo, às 21h do horário local. Olhei o relógio: 18h11. Onze minutos de atraso. Infelizmente eu não poderia cruzar o oceano em tempo hábil. Em pensar que meus planos eram de passar as férias lá, mas o custo do euro me fez deleitar com o destino que nos é próximo em Visconde de Mauá. Tudo bem. No próximo, esforçarei-me em comparecer. Poderiam ter postado um pouco antes dos 9 de outubro em que fizeram, mas…


Minha memória revolveu-se magicamente e me trouxe à lembrança um evento no qual eu, quando criança, ganhei num sorteio. O único que ganhei na minha vida. Seis meses de curso de espanhol grátis! Contou-me o amigo André no dia seguinte. Como ele era um brincalhão, perguntei ao Rafael, que me confirmou. Eu não compareci. Sortearam de novo.

Será que encontro na internet o resultado do concurso? E não estando meu nome no resultado, haverá uma Ata ou Memória de Reunião para que eu possa saber o que aconteceu? Terá sido o mesmo? Eduardo Martins, ó, Dudu, se tiveres algo a me contar do velho continente ou souberes d’algum meio de obter tais documentos, escreva-me!

OBS: Depois de escrever essa postagem, verifiquei na internet e - obviamente - não fui eu o premiado. Quero muito comentar sobre concursos e premiações, mas deixarei para alguma crônica mais adiante.


Os premiados foram, nesta ordem: Paulo Carreira, Lurdes Breda e António Accioly.

Caso tenham curiosidade, eu havia inscrito os poemas:

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

PRÊMIO LITERÁRIO BIBLIOTECA NACIONAL 2012

Concursos, concursos!

Mais um Prêmio para nutrirmos esperança. Publicou um livro? Inscreva-se!

Estão abertas até o dia 17 de novembro as inscrições para o Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2012. Poderão participar do Prêmio pessoas físicas brasileiras ou naturalizadas, sendo habilitadas somente as obras redigidas em língua portuguesa e publicadas por editoras brasileiras. As obras deverão ser inscritas pelo autor, de acordo com as categorias premiadas e deverão ter sido publicadas em primeira edição entre 1º de setembro de 2011 e 31 de agosto de 2012.

sábado, 20 de outubro de 2012

Feira da Praça XV



Num início de tarde eu passeava pelo Centro, quando vi a feira da Praça XV, que ocorre todos os sábados, e decidi ir até lá. As feiras de antiguidades são um incrível universo a ser descoberto. Alguém pode caminhar por ela e ver um monte de objetos velhos, quinquilharias; outros garimpam por algo específico; uma raridade. Há quem seja colecionador de moedas, fotografias, relógios… O certo é que se pode encontrar de tudo, desde vestidos a violinos; do capacete furado por tiro, que foi de alguém que morreu numa guerra para defender algum motivo que o país já esqueceu, a uma caixinha de música que alguma moça apaixonada deve ter recebido de presente – de um admirador secreto, talvez.
Quem quer, pode facilmente mergulhar nas fantasias das histórias que viveram aqueles objetos ou mesmo nas que eles viveram. É um paraíso à imaginação e à meditação filosófica sobre o que serve nessa vida, o que é, o que vale a pena, o que ela deixa e quem vê todo o potencial que ela tinha. Mas, dessa vez, como estavam a desarmar a feira, pois eram quase três horas da tarde, não a percorri. Parei na primeira barraca que vi. Ela tinha um daqueles chamarizes mágicos. Um cartaz dizia: Qualquer livro a 1 real. Pronto! Adentrei aquela montanha e ali fiquei a desbravar.
Nessas ofertas costuma-se encontrar livros muito interessantes “solivrados” por tantos outros. É um pouco ruim quando um título pelo qual se pagou dez, quinze ou vinte reais surge ali no meio. Tudo bem… Acontece. Povoam o saldão obras em português, inglês, francês, espanhol, alemão e idiomas que nem consigo identificar. São tantos trabalhos, de matemática, pedagogia, sociologia, literatura, medicina… Estes tantos livros serviriam para contar a história do mundo, o que se pensava na época, o que se lia e o que se esquecia, com que se sonhava, a quem se dedicava e porque, já que em muitos constam as dedicatórias. Aquela barraca é praticamente um sítio arqueológico.
Não foram contudo os Brechts, Clausewitz, Eças, Resoluções do Partido Comunista, Limas Barretos ou Tolstóis que me chamaram a atenção. Estes nós encontramos sempre. Vez por outra travamos algum contato e quando os quero, sei facilmente onde estão. Olhei livro a livro e transformei aquela montanha avalanchada em dezenas de pilhas identificáveis e facilmente vasculháveis, à medida que eu os olhava. Ao fim, foram dois os livros que peguei. Dois reais gastos – o que não daria, diga-se de passagem, nem para a passagem de ônibus – e encontrei sonhos. Um publicado em 1985 e outro em 1991. Há, portanto, respectivamente 27 e 22 anos que alguns autores depositaram ali suas ilusões e expectativas. Saí com duas antologias de poesia.
Quando as vi, estas que são daquelas antologias que publicam autores que não se publica, autores sem patrocínio, que ficam felizes de terem seus textos em letra impressa, como temia não poder ver inclusive Alberto Caieiro, tive de levá-las. Vi que dali eu poderei extrair meu próprio futuro. São como meu mapa astral para quem crê nessas coisas. Quanta esperança as páginas amareladas destes volumes não terão dado? Quantos sonhos não terão alimentado? Pergunto-me: Depois destas quase três décadas, o que terá acontecido a esses escritores? De que terão vivido a vida? Terão publicado outros livros? Terão sido premiados? Lidos para além dos amigos? O que terá acontecido com o sonho literário? Que profissão terão?
Uma coisa porém acredito poder deduzir com tranquilidade, ao menos para a maioria daqueles poetas. Sonhavam algum dia ser descobertos, que lhes sacassem a poeira de cima e os lessem. Que fossem reconhecidos algum dia. Por isso eu queria dizer aqui que o sonho de vocês em alguma medida foi realizado. Com isso, deixo-lhes minha humilde comeagem. Alguém os encontrou e eu fui o felizardo:


Léa Guidi de Miranda
Leila Rodrigues Bezerra Timóteo
Luiz Mário Cardoso
Maria Anita Miranda
Maria Cunha Lima
Maria das Dôres Barros de Oliveira
Maria da Glória de Souza
Maria Ivone Rodrigues
Marise Soares Guimarães de Souza
Napoleão lisle Soares e Silva
Nilda de Azevedo
Omar Carline Bueno
Paulo Fernando Fortes Rei
Paulo Roberto Botelho de Moura
Paulo Salles Cavalcanti
Pedro Rosa Carriel
Raimundo Carvalho
Raimundo Melo
Ramisued Arres
Regina de Paula Souza
Ricardo Lima dos Santos
Ronaldo Brandão Brochado
Rosamaria de Arruda
Roseli Aparecida Herrerias
Sandra Elena de Castro
Severino Manoel Honorato
Sueli Izilda Annunciato
Tzípora Fann Zisman
Ulisses Átila Arrais e Moura
Valdeci Camelo
Vera Lúcia de Almeida
Vilma Kruse
William da Rocha
A. B. Moura
Alberico S. Rodrigues
Alexandre Medeiros de Andrade
Ana Cristina Mortensen
Ana Maria da Silva Brito
Ana Maria de Pádua
Antonio Caros Siani
Antônio Sessa
Aristóteles Lacerda Junior
Bárbara C. H. Cardoso de Almeida
Benito Schmidt
Carlos Gilberto Pessoa da Silva
Carlos Gomes
Claudia Maria Secron Bessa
Cláudio Wolff
Climater Mariano de Souza
Denise Costa Felipe
Diogo Fontenelle
Edela Feldmann Uhry
Edméa A. Carvalho
Edna Ribeiro Nascente
Edson Carino
Élio Luiz Secchi
Elizabeth Margaret Schwab da Silva
Elisabeth Maria de Souza Duarte
Elson Alegretti Rodrigues
Estavão Keglevich
Faride Chaiber
Francisco Quintiliano Ribeiro
Frederico Cezario C. de Souza
Fúlvia Carvalhais de Freitas
Geraldo Ferrer
Gerson Heidrich da Silva
Guilherme José de Mattos
Guithembergue Astolphi
Hele-Nice Francisco Poli
Heloísa Corrêa Moura
Ismael Gomes da Silva
Jairo de Britto
Jean Bitar
João Batista Machado Vieira
Jõao Luis Cardoso
Jaílson de Porto Calvo
Jorge Alberto da Silva Santana
Jorge Domingos de Freitas
Jorge Miguel Theodoro
José de Jesus Moras Rêgo
Katia Regina Vieira
Leda Andrade Tomich
Lêda Rau Costa Santos
Leonôr de Siqueira
Luiza de Mendonça Satim
Magali Vidal Domingues
Magdalena Maria Salati de Almeida
Marcia Lippe de Camillo Prazeres
Marcio Fuchida
Maria Cristina S. F. Bastos
Maria Cristina de Souza Soares
Maria da Penha Patrício
Maria de Lourdes Ramos Gayoso
Maria Eliza Nappi
Maria Flávia Martins Patti
Maria Geralda Santos
Maria Helena Macchia
Maria Ignez Nogueira
Maria Inês Silveira de Carvalho
Maria José Scaccabarozzi
Maria Lúcia Garcia Meireles
Maria Pureza Moreira
Maria Socorro Gomes de Freitas Rocha’
Maria Susana Lopes Rheinschmitt
Maria Theofila da Silva
Maria Terezinha da Cunha
Maria Zelia Correia Lima Brandão
Mariete Alves Neves
Marinalva Silva Caldas
Marlos Machado
Marylena Salazar
Nike D’Enoch
Nilson Petronilo de Souza
Nilza Tirapelli de Barros
Nina Maria Harres Tubino
Patrícia D’Oliveira Pinto
Paula Ramos Vinagre
Renivaldo Costa da Silva
Ricardo Uhry
Roberto Lima
Robson Moura
Rosângela Rosas Gomes
Sara Martins Franco Bueno
Sérgio da Silva Sobral
Silmar Bohrer
Thaís Russomano
Thelma Pozzi Barreiros
Vânia de Barros
Vera Lúcia Machado Fernandes
Waldire Laureano
Yolanda Barbosa Dias




20-out-12

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Texto em Antologia

Depois do poema publicado na revista moçambicana Literatas, da crônica publicada no portal eletrônico Galego "Diário da Liberdade", além dos textos publicados nas antologias como o Diário do Escritor, da Litteris, tanto de 2012 quanto o será em 2013, dos poemas publicados na antologia "O sol, o mar e a chuva", compartilho com vocês que recebi hoje e-mail informando que meu texto "Aleluia, é Sabado" foi escolhido pelo Concurso Literário de Presidente Prudente e integrará antologia publicada por eles.

Aos poucos algumas conquistas vão aparecendo... A covardia em interromper aos poucos conclui algo com algum alcance mais amplo.

Ah, "Aleluia, é sábado!" estará no Livro de Um Desconhecido.

É difícil dar por terminado

Quando olho o que tenho escrito ao longo desses anos e tido a falta de vergonha na cara para publicar, fico feliz ao relembrar que não estou só nesses pensamentos. Lembro-me sempre que o desassossego que me trazem meus livros é compartilhado.

“Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é minha cobardia.”

Bernardo Soares - Fernando Pessoa

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Amostra Grátis

Eu, na verdade, queria carregar na vida só aquilo que fosse de fato necessário. Só que hoje, de tudo que carrego, não preciso de nada. O que eu precisaria, me roubaram. Pior, eu entreguei de boa vontade, convencido de que essa era a saída. Quando quis de volta, já era tarde.”

Excerto de “Retalhos” do vindouro “Livro de Um Desconhecido”

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Esqueceram de participar


Domingo, fim de tarde, depois de almoçar na casa da mãe, saio para retornar à minha. No caminho, aquele sol baixo, oblíquo a meter-se pelos olhos e a nos obrigar a franzir as pálpebras resgata ares de outono, principalmente se somado às folhas que se amontoam no chão. Centenas, milhares delas a cobrir as calçadas esburacadas do subúrbio carioca. Curioso é que praticamente todas as folhas têm a mesma cara como se todas as árvores fossem da mesma espécie. O calor, porém, me lembra que deveria ser é verão, apesar de teoricamente ainda estarmos na primavera já que é outubro. Além disso, reparo que as folhas no chão, em vez de amarelas e crocantes, a estalar sob os nossos passos; essas não dão estalo. São brancas e escorregadias e derrubam o passante pensante distraído.

Essas folhas estranhas que vem de árvores famosas, mas que ninguém nunca viu e o povo não pode comer dos frutos, vem com fotos e números mágicos escritos. Não dizem nada, apenas querem atuar como mensagem subliminar por fotografias de rostos e números repetidos incessantemente. São como a representação do milagre. Basta memorizar, repetir os algarismos e a cidade mudará; a vida melhorará. Como, não sei. Mas tenho fé. Dizem que será melhor se eu acreditar neles. Por mais que eu não veja nada, como vou negar? Se não mudou é porque não tivemos fé o bastante.

Aliás, saiu o resultado da apuração dos votos. As capas dos jornais comemoram. Por que, eu mais uma vez não sei. Não entendo. Mas, como não consigo não ver isso, olhei para os números. O prefeito eleito teve 2.097.733 votos, enquanto o segundo teve apenas 914.082. Uma distância tão grande que não resta dúvidas o povo escolheu o primeiro. Aqueles cartazes espalhados por toda parte e as folhas caídas ao chão no outono eleitoral convenceram a ter fé. Há quem creia que estamos em plena primavera da cidade. São tantos olhos voltados para ela com tantos eventos internacionais a ocorrer na maravilhosíssima cidade do Rio de Janeiro! Bem verdade que poucos vivemos no cartão postal, mas somos felizes de sustentarmo-la e depois voltar para casa nos transportes ligeiramente apertados, é verdade, e encarar com prazer a lentidão do trânsito, graças à certeza de ter cumprido o trabalho e com o coração satisfeito a repousar tranquilo na sensação de pertencimento ao portão de entrada do Brasil e à cidade amiga, que nos é inegavelmente cara, e exporta a cara do país para o mundo.

Olho um pouco abaixo e somo. Encontro: 1.472.537! Caramba, tão perto do primeiro colocado. Quem é isso que envolveu tanta gente?! Essa quantidade poderia fazer uma revolução! Mas esses são os votos nulos, brancos e abstenções. Ainda que o voto seja obrigatório, 965.214 eleitores simplesmente não votaram. Não compareceram. Ignoraram o Estado e à convocação, não foram. Será gente que sonha tão alto que não teve tempo de olhar para o chão e ser convencido pelas folhas que o cobre e alçou o olhar ainda acima dos cartazes nas calçadas e pendurados nas casas? Será gente que perdeu completamente qualquer esperança e com isso não teve forças para querer? Será gente que vê que o voto não é o símbolo da democracia, mas o seria a participação popular constante nas tomadas de decisão e nos rumos da sociedade?

Acho que será sempre gente das mais diversas opiniões, posições e motivos. Isso é menos importante. O que me parece demonstrar é que 2.618.274 eleitores não queriam o prefeito eleito. Do total de eleitores, tirado da soma de votos apurados à de abstenções (4.719.607) visualizo que 55% dos eleitores não aprova o prefeito eleito. O sistema, todavia, foi criado pelo poder para quem está no poder e nega sem vergonha nem pudor, os que não querem, os que não acreditam, os que de tanta desilusão e desesperança, desistiram.

Quem ficou de fora da composição do poder municipal tem aí um milhão e meio de eleitores para somar ao seu total de votos para ganhar uma próxima eleição, gente que não tem nada a perder, pois se não participou da única e mísera oportunidade democrática direta que o sistema nos permite, que é eleger alguém para indiretamente nos representar. Seja a esperança. Faça e mostre. Ou, com tanta gente assim, poderia mesmo fazer uma das maiores manifestações coletivas da história mundial e fazer uma revolução. Mas, para isso, antes de mais nada, precisa compreender o que deixou de fora 31% do total de eleitores. Terão eles formado um novo Estado e não precisam mais desse oficial? Ou não acreditam em nenhum destes tantos? Ou não acreditam em mais nada?

Lembrei agora de Lima Barreto em Os Bruzundangas: “Os seus eleitores não sabem quem ele é, quais são os seus talentos, as suas idéias políticas, as suas vistas sociais, o grau de interesse que ele pode ter pela causa pública; é um puro nome sem nada atrás ou dentro dele. O eleito, porém, depois de certos passes e benzeduras legais, vai para a Câmara representar-lhes a vontade, os desejos e, certamente, procurar minorar-lhes os sofrimentos, sem nada conhecer de tudo isto.”

08/10/2012